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MÈTODOS DE AVALIAÇÃO ORG E COM.

 

                                                                          10/10/2003 1ª Aula 

 

Diagnóstico Social/ Avaliação

Desenho / Concepção Projecto

Execução / Implementação Projecto

Avaliação

 

Pode existir paralelismo entre as várias fases do projecto (Modelos Dinâmicos)

 

Avaliação

Exame 75%

Trabalho Grupo  - 25% - teórico-prático; entregar no final do Semestre

 

Corpo Teórico - Pegar numa questão social, trabalhando-o numa perspectiva teórico, tentando perceber os problemas implícitos à população alvo; deverá ter por base fontes científicas.

 

Corpo Prático com base no conhecimento, conceber um projecto destinado a produzir mudança trabalhada ao grupo.

Nunca antes de meados/final de Novembro estaremos em condições de escrever o projecto; Não pretende ter a dimensão de uma tese, mas tem de estar bem estruturado.

Terá de haver um pré-relatório, para a Prof. aferir e validar o andamento dos trabalhos.

 

 

Bibliografia

 


  1. Sanchez Vidal (outros capítulos)
  2. Metodologia de Planeamento de Saúde (2 autoras Giraldes e ....)
  3. Avaliação de Serviços e Programas Sociais
  4. Trabalho de Projecto

 

 

(*) os mais importantes são os 1,2,3.

 

 

 

                                                                                                     15/10/2003 2ª Aula

 

Os projectos de intervenção são específicos aos determinados contextos, não podendo ser replicados em contextos diferentes, mesmo que a sua natureza seja comum.

Daí que a fase de diagnostico social seja absolutamente obrigatória , i.e. o reconhecimento da realidade existente , sendo, pois, simultaneamente necessário:

-        a incursão no terreno 

-        conhecimento das fontes secundárias

 

O trabalho pratico, porem terá de beber apenas em fontes credíveis ( uma vez que não  há tempo para ir ao terreno)

 

Começaremos pela recensão bibliográfica e passaremos directamente para o planeamento e desenho do projecto

 

Calendário de Trabalhos

 

Para 22/10 .

  1. Constituição do Grupo (2 - 4 pessoas)
  2. Tema, Problema, Comunidade, Grupo-Alvo

 

Para 31/10

Dar lista de referencias Bibliográficas e/ou Fontes Documentais (incluindo Estatísticas, Dados de Caracterização sócio-geográfica)

 

Para 14/11

Estrutura prevista para o trabalho (índice) trabalho de organização do material encontrado até aqui.

 

Para 10/12

Entregar tudo o que estiver escrito

 

Para 12/12

Discussão do tema e das intenções para o projecto

 

Para 14/1

Esclarecimento de dúvidas em relação ao Projecto

 

Para 23/1

Entrega de todo o Trabalho: Corpo Teórico e Planeamento do Projecto

 

 

Trabalho

Corpo Teórico  à Revisão Bibliográfica

Corpo Teórico-Prático à Desenho ou concepção do Projecto

 

PLANEAMENTO

 

Planeamento capacidade de antecipar, induzir e fomentar uma mudança sócio-comunitária

Organizar, controlar, reajustar para se poder chegar aos resultados que antecipámos.

Dificilmente saberemos que chegamos a um sítio, se não soubermos que queremos ir para lá.

 

O planeamento permite definir para ONDE vamos, COMO é que vamos induzir essas mudanças.

Permite criar etapas e sub-etapas que auxiliam a controlar a forma como essas etapas vão sendo controladas.

 

Um Projecto é eficaz quando os seus resultados correspondem às metas que nos propúnhamos alcançar (resultados alcançados = aos resultados previstos)

 

Um Projecto é eficiente quando tem capacidade para mobilizar todos os agentes que têm interesses relacionados com o Projecto.

 

 

4 Etapas da Metodologia de Intervenção em Projecto

  1. Diagnóstico Social/ Avaliação de Necessidade
  2. Desenho / Concepção Projecto
  3. Execução / Implementação Projecto
  4. Avaliação

 

A Psicologia Comunitária é um ramo da intervenção psico-social, sendo a sua metodologia de projecto ou de intervenção em projecto, muito parecidas.

 

O conceito de diagnóstico social tem um cunho mais positivo do que avaliação de necessidades (tem implícito a existência de um handicap)

 

 

Também o Diagnóstico tem um plano (Plano de Diagnóstico) que está muito próximo de um plano de investigação científico.

No final do Diagnóstico obtemos Resultados & Conclusões, podendo partir para a Concepção do Projecto

 

É o Diagnostico que vai permitir o desenho e concepção do projecto

 

Concepção do Projecto

Também consiste inicialmente  num plano de Projecto que permite a auto-regulação do projecto nas suas várias fases, inventariar recursos, expectativas, pessoal , tempo, etc... que estarão à disposição do projecto, para alcançar as metas desejáveis.

 

Execução do Projecto

Implementação que obedece ao projecto desenhado ou concebido, o qual orienta a execução do projecto no terreno.

 

Avaliação

Etapa obrigatória que faz parte integrante da metodologia.

As próprias técnicas de avaliação têm igualmente de ser planeadas à plano de avaliação.

 

O processo de avaliação geralmente só se afasta um máximo de 3 anos após a fase de diagnóstico, face a mudanças processuais do fenómeno que se estuda.

 

O gestor de projecto é o elemento da equipa que não apenas o coordena como providencia o interface com outros sistemas/organizações.

 

 

 

                                                                              15/10/2003 3ª Aula

 

 Exemplo de Temas para o Trabalho:

 

Campos de Férias, Prostituição, Sem-Abrigo, Idosos, etc...Intervenção na Escola (muito batido mas sempre giro prof. dixit) Área Ambiental (preservação de espaços verdes, de lazer, recuperação de profissões em vias de extinção mas solicitadas)

 

 

Planeamento (cont.)

 

 

O planeamento é uma metodologia associada a um certo tipo de mutações sociais, nomeadamente às que dizem respeito às formas de Organização social e às de Organização do trabalho, e que exigem reflexão sobre elas.

Corresponde a um conjunto de acções sequenciadas, pensadas com vista a atingir um fim ou uma meta.

O planeamento coincide com um processo de tomada de decisão, i.e. planear implica tomada de decisões, que devem ser sempre fundamentadas em pareceres racionais e devidamente consolidados.

 

Planear é ter também capacidade para antecipar a mudança que queremos promover; planear é um processo que permite fazer uma representação da mudança que se quer alcançar; fazer a identificação clara dos recursos das potencialidades locais, racionalizando-se também todas as etapas que se devem cumprir.

 

O planeamento hoje em dia pode ser muito complexo, envolve diferentes áreas, pode ser sistémico, participado, partnariado.

Quando surge (1917) era ainda muito simplista

Era um planeamento sectorial, referente apenas a poucas áreas (P/ex, excluía a área social)

As técnicas de planeamento evoluíram para abranger áreas que não a económica, abrangendo diversos sectores (planos integrados)

Evolui no sentido do planeamento estratégico plano e execução

Evolui para planeamento estratégico e participado as pessoas são chamadas a participar no planeamento e na participação do plano.

 

O sentido desta evolução agrupa-se em torno de 3 GRANDES CONCEPÇÕES SOBRE PLANEAMENTO (paradigmas de planeamento)

 

1. Planificação Racional e Exaustivo

 

O Planeamento é feito por pessoas, entendidas como especialistas técnicos e que geralmete são os possíveis promotores (maestros) daquela intervenção.

 

As etapas são sempre lineares, perspectivadas umas a seguir às outras, descritas exaustivamente, desde as necessidades, até à avaliação (caso exista).

 

Nunca há a participação de pessoas estranhas à equipa que concebeu o plano em nenhuma das etapas. As decisões são sobretudo tomadas de forma a evitar todas as dificuldades e constrangimentos que foram elencadas.

 

1. Planificação de tipo interaccionista ou auto-regulador

 

baseia-se no importância das populações da realização da acção. Neste modelo valoriza-se a participação de todas as pessoas na concepção do plano, exucuçao, avaliação, etc...

 

São valorizados os diferentes saberes existentes naquele meio, cada um com a sua função e com as suas potencialidades.

Todos os saberes s importantes, havendo que extrair o melhor de cada um , adequado ao plano.

As fases já não são necessariamente sequenciadas e estanques (na execução também).

Existe retro-alimentaçao entre as duifs fases.

A decisão deve estar centrada nas pessoas da comunidade

 

 

3. Planeamento em Partnariado

 

Incluem a premissa da concepção anterior participação das pessoas mas também defende que deve haver concertação de esforços entre agentes com os mesmos interesses para aproveitar sinergias, tentando obter um fim comum.

Cada um com as suas competências e funções responde de forma integrada às diversas necessidades da população-alvo.

 

Este tipo de projectos envolve a participação desde todas as fases

 

Este é o modelo mais difícil de aplicar , sendo aplicável a áreas muito limitados, pois implixca a congregação de esforços entre entidades, numa perspectiva de relações horizontais em que não exista predoiminancia de poder. Existe um conhecimento grd de potenciais parceiros.

Dificilmente em contextos enormes poderá acontecer

 

... O partnariado é a cooperação contratual entre os múltiplos parceiros locais em torno de projecytos comuns ou convergentes; perite coordenar as iniciativas numa perspectiva de conjunto, edificando espaços de solidariedade que congregam os actores locais numa lógica horizantal de reconhecimento mútuo e de comunicação... (António Novola, 1997?)

 

Deverá haver um acordo mútuo entre parceiros com objectivos comuns

Sublinha a lógica da horizontalidade ( ...uns sem os outros não existem...)

 

 

                                                                                 22/10/2003 4ª Aula

 

Diagnóstico Social

Corresponde à fase em que as equipas vão pesquisar no terreno, para delimitar a área sobre a qual irão intervir.

 

Esta etapa é também regulamentada por parâmetros científicos (excluindo as abordagens de senso comum), sistemática e objectiva, liberta de conotações mais ou menos negativas sobre a realidade sobre a qual se vai intervir.

 

(leitura de texto Enquadramento do Diagnóstico...)

 

 

                                                                               24/10/2003 5ª Aula

 

(continuação da leitura do texto dado na aula anterior....)

 

A vontade/necessidade de conhecer o que se passa nas comunidades / tecido social já é antiga; desde sempre houve pessoas no terreno que informavam o Estado sobre o modo de adaptação das pessoas / satisfação da comunidade.

 

Ex: na altura da criação dos Sindicatos também se tentava perceber quais os principais focos de oposição, i.e. em termos de intenções não há nada de novo.

 

A novidade está na adopção de um conjunto de procedimentos com carácter científico (que não acontecia anteriormente).

 

A 1ª tentativa remonta a 1917 (metodologia de intervenção em projecto), levada a cabo por Mary Richmond trabalhadora Social

Numa obra define os procedimentos a adoptar para fazer um diagnostico social que deverá anteceder sempre a intervenção.

Sofre a influencia do modelo medico, através da adaptação do modelo de diagnostico, utilizado pelo modelo médico (a um conjunto de sintomas, corresponderia a uma dada doença; para essa doença existiria uma terapêutica para a  cura (neste caso, intervenção social)

Ex: se és prostituta e vives num bairro degradado, então vais levar c/ este programa....

 

Sofre a influencia psicanalítica (conceitos das tópicas) e é de intervenção essencialmente individual (aplicada a nível individual..) técnica de visita domiciliária.

 

 

                                                                            29/10/2003 6ª Aula

 

 

Mary Richmond (cont...)

 

Modelo Tecnocrata

 

Nos anos 50 foi desenvolvido outro modelo (escola de Chicago Modelo de desenvolvimento Tecnocrata), por Sociólogos.

Este modelo enfatiza a importante das mudanças comunitárias como um processo gradual de melhorar a qualidade de vidas das pós; a reorganização social é condição sine qua non para a obtenção da melhoria da qualidade de vida.

 

Na base deste modelo esta a ideia de que a desorganização social tem na sua origem ausência dos sentimentos de pertença (Saraso) , sendo necessário reconstruir o sentido psicológico de comunidade.

 

Este modelo visa também estabelecer quais serão as melhores metodologias para caracterizar a comunidade com vista à intervenção.

 

É um modelo sobretudo descritivo em que se descrevem os recursos da comunidade.

Este modelo (ao contrario da Mary Richmennd) utiliza uma abordagem orientada à Comunidade.

 

É um modelo em que as etapas do planeamento do diagnóstico e a sua aplicação são ditados por fases sequenciadas dependentes (passa-se à fase seguinte quando a anterior acaba)

É utilizado o método de Inquérito (questionários e Entrevistas), assim como os levantamentos estatísticos com recurso a fontes secundárias de informação.

 

Este modelo caracteriza-se por ser linear e exaustivo, aplicado sobretudo a situações de urgência ou de grandes prioridades de intervenção; Enfatizadas os handicaps e lacunas, sendo sobre esses handicaps que se recolhia a informação.

É uma abordagem residualista.

 

Quer o modelo da Mary Richmond, quer a escola de Chicago já não se aplicam actualmente ; Estão totalmente em desuso.

Hoje em dia o quadro teórico-conceptual é diferente, influenciado pelo desenvolvimento da Psicologia Comunitária.

Porem, este ultimo modelo influenciou directamente o modelo linear de diagnostico social, ainda utilizado hoje

 

Hote em dia temos:

Perspectiva linear as várias fases do projecto (desde o diagnostico à avaliação) são estanques; uma fase só começa quando a outra acaba.

Peraspectiva dinâmica  - as várias fases são promíscuas nos seus contornos.

 

O modelo linear é utilizado simultaneamente em situações de urgência, analisando também uma abordagem teórica e conceptual.

 

(análise da pag./quadro de Diagnóstico Social)

 

Modelo dinâmico (função) - os constrangimentos que podem bloquear a intervenção são fundamentais para determinar os objectivos.

 

 

                                                                           29/10/2003 6ª Aula

 

5 FUNÇÕES DA INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA

  1. Descrever o Diagnóstico social permite descrever, mostrar o que existe

 

  1. Compreender e explicar perceber os acontecimentos e as suas causas e como os fenómenos se relacionam entre si

 

  1. Implicar - o diagnóstico permite implicar os técnicos e a população, a qual deve ser implicada desde o seu início

 

  1. Transformar

há grandes probabilidades da mudança se vir a efectuar:

a)      mudança propriamente dita

b)      mudança dos técnicos e das pessoas da comunidade (todos crescem)

 

  1. Avaliar fazer pontos de situação; o confronto da realidade actual c/ os avaliados inicialmente vai permitir traçar um cenário da evolução ocorrida

 

 

 

PRÉ-DIAGNOSTICO SOCIAL

 

Diagnostico Social      

Concepção do Plano de Diagnostico Social

            Formulação do Problema

            Definição de Objectivos

            Definição da Metodologia

 

 

 

A partir de 1985 começou a falar-se de DS; hoje em dia é uma ideia fundamental, sendo o pré-diagnostico social parte integrante da metodologia do DS

 

O Pré-diagnostico corresponde a uma primeira incursão no terreno/ contacto com a realidade

É uma fase exploratória que permite a estruturação de algumas ideias que irão permitir conceber o plano de DS.

 

Através de um confronto com a realidade recolhe-se informações suficientes para desenhar o plano do DS; possibilita-se o ajustamento à realidade.

 

Esta fase de PDS é feita c/

  • Recurso a fontes secundárias de informação têm de ser conjugadas com as fontes primárias de informação (contacto directo com as pessoas alvo de estudo)
  • Incursão no terreno para tirar rapidamente informação que nos trace um esboço do que ode ser a realidade

Ainda não se constitui como informação científica

 

Técnicas utilizadas:

1.      Observação directa incide nas interacções, contextos

 

2.      Contactos informais com pessoas-chave / privilegiadas, as quais ocupam uma posição que lhes permite possuírem mais informação sobre aquela comunidade (ex: presidente da junta freguesia/câmara, padre, professor, farmacêutico...(informantes-chave)

 

Com estes contactos informais pretende-se recolher algumas ideias e perspectivas/percepções sobre alguns aspectos da organização daquela comunidade

Detectar focos ou pólos de eventuais conflitos ou problemas

3.      Fórum Comunitário Reunião promovida e organizada pelos técnicos que vão fazer o diagnostico. É uma reunião alargada (poderá ter cerca de 50 pessoas) ;

O objectivo é a partilha de ideias e perspectivas, a identificação de áreas conflituosas, as estratégias de resolução dos problemas apontados pela comunidade.

A assembleia escolhida é heterogénea para garantia a representatividade.

Estes Forums permitem a discussão face a face entre os membros da comunidade e os técnicos que vão organizar o diagnostico e partilhar ideias sobre eventuais soluções.

Porem, a principal desvantagem é a enorme esforço que demora a preparar, incluído que está a motivação para que pessoas participem (normalmente diz-se que vão ser debatidos assuntos de interesse da comunidade)

A moderação de conflitos é igualmente um skill necessário para os técnicos moderadores.

 

 

4.      Focus-Group é uma técnica interactiva em que se dirige uma entrevista semi-directiva a 6/7 pessoas que estão dentro do mesmo contexto (grupo mais ou menos homogéneo.

Há um instrumento de estrutura afunilada em que se confrontam essas pessoas uma a uma, podendo, porem, as pessoas trocar opiniões.(note bem: não é entrevista colectiva)

 

São técnicas que podem ser conciliadas para recolher a informação suficiente para permitir passar ao plano do DS.Estas técnicas tem de ser decididas e pesadas em função de um conjunto de constrangimentos com que as equipas são confrontadas.

 

Normalmente a fase de PDS não demora mais do que 5/6 dias úteis.

 

Também não faz grande sentido maçar as populações com muitos pedidos de informação uma vez que se voltará ao terreno para o mais completo DS.

 

Formulação do Problema

 

Delimitar claramente qual será a área em que irá incidir o estudo.

 

Definição de Objectivos

 

Definir quais são as metas que pretendemos alcançar com o estudo que vamos implementar. Estamos a definir objectivos de procura de conhecimento (ex: caracterizar as redes de solidariedade, descrever....., etc)

 

Definição da Metodologia

Representa uma decisão tomada face a diversas possibilidades.

Procedimentos e Técnicas/Instrumentos a utilizar na recolha de informação

Pretende-se a fiabilidade e a validade dos dados recolhidos.

Será necessário conciliar diferentes técnicas de recolha de informação. As técnica sa utilizar no diagnóstico social devem ter carácter científico.

 

TÉCNICAS UTILIZADAS NOS DS´S

 

Técnicas secundarias de recolha de informação consistem na análise documental e pesquisa bibliográfica

Analise Documental consulta de documentos, censos, estatísticas, relatórios elaborados por técnicos ; ainda que não científicos têm que ser pelo menos objectivos e técnicos.

Pesquisa Bibliográfica busca de informação de carácter cientifico e/ou investigações actuais que dão novos contributos e apontam eventuais investigações naquela área.  .

 

 

Técnicas Primárias de recolha de informação

 

Observação tem de ter carácter científico, i.e. tem de ser sistemática Necessário fazer registo da informação , leitura de dados e formação dos técnicos. Tem de ser antecipada por observações directas, mas mais livres que nos vai permitir o ajuste da grelha criada à realidade a observar.

 

Fórum Comunitário já referido

 

Contactos informais com informantes-chave recolher informação que nos possa ajudar no nosso trabalho, mas , MUITO IMPORTANTE, como as pessoas-chave têm um papel-pivot no contexto, queremos motivar essas pessoas desde o início; nesta fase da recolha de informação vão ser fundamentais para mobilizar o resto da comunidade.

 

Método Inquérito

 

                                                                                          05/11/2003 7ª Aula

 

Método Inquérito Também é uma técnica tradicional aplicada quer na fase de diagnostico, quer na de avaliação.

Em entrevista a mais utilizada é a semi-estruturada / semi-directiva; não fará sentido uma entrevista absolutamente livre.

 

O conhecimento ainda está em construção; não obstante a necessidade de foco, é também importante deixar uma certa abertura

 

O questionário misto (nem só fechado, nem só aberto) é também i mais utilizado; as razões são as mesmas do caso anterior (entrevista semi-estruturada)

 

O diagnóstico social tem sempre muitos condicionantes de tempo e económico (custa caro); As instituições/organizações vêm nisto um mal necessário mas impõem prazos e limitam os custos.

Face a isto o questionário (misto) revela-se como a técnica mais usual, barata e rápida, pois a baixos custos e curto termo terei uma população caracterizada (porem a qualidade dos dados da entrevista é superior)

Muitas vezes também se opta por uma abordagem mistas (introduzindo umas quantas entrevistas aos informantes-chave/privilegiados.

 

Em tempo útil um diagnostico social demora cerca de 1,5 meses (com 5 dias de pré-diagnostico incluído)

 

Entrevistas Colectivas

UMA variante das entrevistas são as entrevistas colectivas, semi-estruturadas com pequenos grupos (5 pesss) em que as perguntas são dirigidas a cada uma das pessoas, não sendo suposto haver discussão entre os entrevistados.

 

Neste caso, as pessoas entrevistadas podem ter características homogéneas ou heterogéneos conforme aquilo que pretendermos.

 

O que distingue estas entrevistas do Focus Group é a partilha de informações entre os participantes.

 

Role-Playing

Técnica polémica.

As pessoas  irão representar papeis que lhes são atribuídos, assumindo-se que o desempenho revela a capacidade para expor as representações sociais, estereótipos e até questões pessoais.

Os críticos contestam que as pessoas ao desempenhar o papel tragam para a realidade factores pertinentes.

Porém, as pessoas que participam aproximam-se dos técnicos (às vezes apenas por motivos lúdicos), apelando à sua participação.

 

Existem também  outras técnicas, embora as anteriormente referidas sejam as mais usadas.

A fidedignidade da informação recolhida depende da robustez e interligação dos diversos técnicas utilizadas

 


 

Pré- Diagnóstico

 

Diagnóstico

  • Formulação do Problema
  • Definição objectivos do estudo
  • Definição da Metodologia

                        Procedimentos

                        Técnicos / instrumentos

  • Trabalho de Campo
  • Elaboração dos dados
  • Redacção do Relatório
  • Apresentação e discussão do Relatório.

 

 

 

No trabalho de campo destaca-se:

 

  1. recolha de dados no terreno fontes de informação primárias
  2. recolha de dados já disponíveis fontes de informação secundárias

 

Se necessário teremos de voltar às leituras bibliográficas como forma de completar a informação recolhida no terreno.

 

Elaboração dos dados

 

Ordenação e classificação da informação recolhida.

É só depois da sua sistematização que está pronta para ser analisada e reflectida.

 

1ª etapa - da análise dos resultados

 

2ª etapa interpretação dos resultados

 

A interpretação da informação é integra-los em conhecimentos mais profundos / modelos teórico ou teoria

 

Para que o Diagnóstico fique completo deverá haver uma apresentação publica e discussão dos resultados.

 

 

Feito o Diagnostico estamos na fase de Conceber o desenho e o plano de intervenção

 

Desenho do projecto  de Intervenção

            Definição de Objectivos (de intervenção)

                        Finalidades

                        Objectivos gerais

                        Objectivos especificos

            Definição de Estratégias

            ...

 

Definição de Objectivos

Trata-se de enunciar as metas que queremos alcançar depois desta intervenção; i.e. trata-se de prever as mudanças que vamos produzir com esta intervenção que vamos desenvolver no terreno

 

Aqui estamos a falar de objectivos de acção (no diagnostico eram objectivos de procura de conhecimento)

 

3 Tipos de Objectivos

 

  1. definir as finalidades do projectivo

 

As finalidades são os objectivos mais generalistas e abstractos do projecto; indicam a razão de ser do projecto; geralmente contêm quanto ao fenómeno / grupo alvo / aspectos da comunidade a atingir.

Ex: melhorar a qualidade de vida

Ex: facilitar a inclusão social dos Sem-AbrigoA

 

  1. objectivos gerais do projecto

 

São um pouco mais precisos; descrevem orientações para as quais as acções do projecto são conduzidas

São expressas em termos não-operacionais; não há forma de avaliar a concretização dos objectivos gerais do projecto geralmente não são nem datados, nem localizados com precisão.

      Ex: promover a criação de redes sociais entre as pessoas sa

 

  1. objectivos específicos (ou operacionalizados) do projecto

 

Também chamados objectivos operacionais.

Devem ser sempre formulados de forma a exprimirem os resultados que queremos atingir c/ a intervenção

Ex: formar 20 pessoas na carpintaria ao longo de 6 meses

Ex: Motivar as pessoas SA do centro de acolhimento de Xabregas para aderirem a relações inter-pessoais

 

São estes objectivos que guiam a intervenção.

 

 

           

 

 

                                                                                              12/11/2003 8ª Aula Prática

 

                                                                                             14/11/2003 9ª Aula

 

 

(....cheguei atrasado....)

 

 

 

Desenho ou Concepção de Projecto

 

§         Objectivos

 

·        Finalidades

·        Objectivos Gerais

·        Objectivos Específicos

 

·       Estratégias (Prioridades)

 

·       Plano de Acção

                                   Nome

                                   Acções Actividades e (tarefas)

                                   Destinatários ou Grupo-alvo

                                   Identificação dos recursos

                                               Humanos e Materiais

                                               Financeiros (Orçamento previsional)

                                   Responsabilidades

                                   Calendarização

                                   (Potenciais fontes de financiamento)

                                   Constrangimentos à execução do projecto

 

Muitas vezes os objectivos são definidos pela instituição e não pelas pessoas que trabalham directamente no projecto.

 

Nem sempre é necessário definir prioridades; porém existem projectos que exigem que se definam quais os objectivos específicos que são prioritários para alcançar, o que leva à diferenciação entre objectivos de curto-termo e de longo-termo.

 

Os critérios urgência e importância são geralmente externos à equi+pa que concebe e desenha o projecto.

 

No Plano de Acção descrevem-se todas as etapas necessárias que se terá de implementar para alcançar os objectivos propostos.

 

Acções Actividades e Tarefas

 

Descrevem-se todas as actividades a realizar para dar corpo à acção identificada.

Também é muitos vezes necessário definir tarefas , enquanto actividades mais pequenas e dirigidas, mas essenciais para que o plano se concretize

 

As acções têm de responder directamente aos objectivos específicos identificados

 

A lógica de passagem das accçoes para as tarefas é a mesma da passagem das actividades para os objectivos específicos, só na primeira passagem tenho de ser muito mais exaustiva.

 

Destinatários ou Grupo-alvo

 

São as pessoas que vão beneficiar com a intervenção

 

            Destinatários Directos -

Destinatários indirectos as pessoas que indirectamente beneficiam , ou potencialmente podem vir a beneficiar com aquela intervenção

 

 

(Acção acaba em ão sensibilização, formação, etc.

Objectivos são escritos no Infinitivo ex: sensibilizar, transformar, etc)

 

Recursos humanos e materiais

Refere-se a tudo o que é necessário para poder implementar o plano de acção.

 

Recursos financeiros

Identificação dos custos dos recursos humanos e materiais

 

Responsabilidades

Quem é responsável pelo quê .

 

Calendarização

Como se vão as acções e actividades articular-se no tempo; representada, geralmente, por cronogramas.

É geralmente alvo da avaliação.

Os resultados do projecto estão geralmente dependentes do sucesso da calendarização.

 

Potenciais fontes de financiamento

Devem ser elencadas todas as possíveis fontes externas de financiamento

 

Constrangimentos / Barreiras à execução do projecto

Tem de ser pesadas e contornadas se o projecto for para a frente.

 

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